
14 de out. de 2025
Nando
CEO | FOUNDER
Quando uma instituição referência completa meio século, a pergunta deixa de ser “o que já fizemos?” e vira “como seguir relevante pelos próximos 50?”. Foi daí que nasceu Um Eterno Estica e Puxa, a campanha oficial do Festival do Clube de Criação 2025, evento que celebrou sua 13ª edição nos dias 4 e 5 de outubro, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
A identidade visual assinada pela Human marca as comemorações dos 50 anos do Clube, com conceito que provoca: “Em um mundo em que todo mundo tenta se reinventar, o que a gente pode fazer nos próximos 50?”.

Sobre o Clube de Criação
Fundado em 1975, o Clube de Criação nasceu com a missão de valorizar e preservar a criatividade brasileira e, desde então, concentra iniciativas como o Festival e o Anuário, pilares da comunidade publicitária do país. Chegar aos 50 anos é reafirmar esse compromisso com o ofício e com o futuro de quem cria.
Para contexto de programação e panorama geral do Festival 2025, vale a leitura do Meio & Mensagem, que cobriu os dois dias de encontros, debates e premiações.

O conceito criativo que guiou a elaboração das peças gráficas
O conceito criativo parte da provocação “50 anos se mantendo atual”, ironizando a obsessão contemporânea por juventude e procedimentos estéticos.
Assim como o mercado criativo vive um constante ciclo de renovação e vaidade, o Clube, com meio século de história, segue se esticando e se reinventando para continuar relevante.
A ideia visualmente se traduz no “estica e puxa” literal dos rostos, tipografias e composições, criando uma metáfora entre o rejuvenescimento estético e a atualização criativa.

O papel da Human no Festival do Clube de Criação 2025
A Human foi responsável pela produção completa da campanha dos 50 anos do Clube de Criação, em parceria com a agência AlmapBBDO, responsável pela criação.
Cuidamos de toda a execução visual e produção das peças gráficas, vídeos e desdobramentos digitais do conceito “Um Eterno Estica e Puxa”, traduzindo a ideia criativa em uma estética contemporânea, provocante e fiel à tradição do Clube.

A campanha celebra o fato de o Clube seguir tendo relevância, se transformado e permanecido atual ao longo de cinco décadas, sem perder sua essência. O “eterno estica e puxa” simboliza o movimento constante entre tradição e reinvenção, uma característica que define o Clube de Criação e também a indústria criativa.
A estética do “botox criativo”, exagerada, desconfortável e irônica, reflete esse trabalho contínuo de permanecer jovem, relevante e inquieto aos 50 anos.
Quais foram os principais elementos gráficos explorados pela Human?
Além dos filmes, a Human foi responsável pela produção das peças gráficas e animadas da campanha. Foram criadas composições de rostos distorcidos e “botoxizados”, inspirados em procedimentos estéticos, que servem como base de layout para textos e informações do festival.
Essas imagens foram usadas em diferentes ambientes do evento, como telão, painel de comunicação, bolsa, crachá e outros.

Além da estética visual, como o conceito foi expandido para outros formatos de divulgação?
O conceito foi desdobrado em peças animadas, vídeos, materiais impressos, posts digitais e elementos de ambientação do festival.
O filme principal, por exemplo, apresenta uma animação surreal em que um personagem se submete a sucessivos “procedimentos criativos”, acompanhados por letreiros que revisitam diferentes fases da propaganda brasileira até chegar ao mote final: “Um Eterno Estica e Puxa”.
Essa expansão reforça o caráter autorreferente e crítico da campanha, conectando humor, estética e memória do setor.
Conclusão: a importância para a Human em assinar a identidade visual dos 50 anos do Clube da Criação
Para a Human, participar desse marco histórico é uma honra e um reconhecimento simbólico do papel da nova geração de criadores no mercado brasileiro.
Assinar a produção das peças dos 50 anos do Clube é um diálogo entre gerações, unindo tradição e inovação. A campanha reflete exatamente o que a Human acredita: que a criatividade se transforma, mas continua essencialmente humana.
