6 formas de ganhar dinheiro com IA gerando imagens e vídeos

6 formas de ganhar dinheiro com IA gerando imagens e vídeos

6 formas de ganhar dinheiro com IA gerando imagens e vídeos

13 de ago. de 2025

Marioo

CREATIVE DIRECTOR | FOUNDER

A inteligência artificial transformou definitivamente o processo de criação visual. Segundo dados da Grand View Research, o mercado global de IA criativa deve atingir US$ 8,9 bilhões até 2030, crescendo a uma taxa de 25% ao ano.

Para profissionais criativos, isso representa tanto desafio quanto oportunidade. Aqueles que dominam essas ferramentas conseguem reduzir custos operacionais, acelerar processos e explorar novos nichos de mercado que simplesmente não existiam antes.

Mas como transformar essa promessa em renda real? Dá uma olhada nesses 6 caminhos que já estão gerando negócios, de trabalhos sob demanda a modelos de receita recorrente, com exemplos e insights práticos.

1. Criação de Personagens e Animações

O desenvolvimento de personagens para marcas sempre foi um nicho lucrativo no design. Magalu, Duolingo e até personagens de campanhas pontuais mostram que mascotes e avatares não são só “figurinhas simpáticas”: eles são ativos de marca, com voz própria, público fiel e potencial de gerar receita muito além da publicidade.

Antes, criar algo assim exigia meses de produção e equipes grandes. Hoje, é possível conceber e colocar um personagem no ar em dias, usando um pipeline de IA acessível a qualquer estúdio ou criador independente:

  • ChatGPT constrói o DNA do personagem, como biografia, traços de personalidade, estilo e universo narrativo.

  • Midjourney traduz essa essência em identidade visual, com consistência de traço, roupas, expressões e ângulos.

  • Kling AI anima a criação com movimentos realistas, controle de câmera e iluminação, pronto para vídeos, redes sociais e até experiências em tempo real.

📊 Um estudo da HypeAuditor mostra que influenciadores virtuais alcançam taxas de engajamento de até 6,5%, enquanto humanos ficam entre 1,5% e 2%. E projeções da Emergen Research indicam que o mercado de avatares digitais pode chegar a US$527 bilhões até 2030.

Para o criativo, isso significa que cada personagem pode ser mais do que um job pontual: pode virar licenciamento, pacote de conteúdo recorrente, produto físico, filtro de realidade aumentada ou até protagonista de cursos e eventos. É a oportunidade de transformar pixels em uma identidade viva, que o público reconhece, interage e segue.

2. Criação para Banco de Imagens

Em vez de disputar espaço com “fotos genéricas de escritório” ou “pessoas sorrindo” de bancos tradicionais, aqui o foco é criar coleções autorais com narrativa, pensadas para atender nichos muito específicos.

Ferramentas como o Visual Electric permitem produzir acervos inteiros de imagens hiper-realistas, com controle de luz, textura e profundidade de campo, que rivalizam com a fotografia profissional.

Para o criativo, um banco bem estruturado é receita passiva de longo prazo, especialmente se associado a um estilo visual forte. É transformar não só o clique, mas o olhar em produto comercial.

Quer aprofundar? Leia:

3. Ilustrações Comerciais

A ilustração é a camada que dá traço e assinatura a uma marca. Uma boa ilustração comunica identidade e valores sem dizer uma palavra. É aqui que o Recraft se destaca: ilustrações vetoriais precisas, escaláveis e consistentes, perfeitas para embalagens, estampas, ícones e sinalização.

💡 Insight Human: consistência visual aumenta a lembrança de marca e pode gerar até 23% mais receita, segundo a Venngage.

O potencial de monetização está em oferecer a ilustração como parte de um sistema visual, em vez de vender apenas um arquivo, você entrega um conjunto vivo, que pode ser atualizado ao longo do tempo, licenciado ou expandido para novas campanhas.

4. Conteúdo para Redes Sociais

É nas redes sociais que o universo visual se mantém ativo e gera valor contínuo. A IA, aqui, não é apenas uma ferramenta de produção: ela é o motor que permite manter frequência, qualidade e coerência estética sem inflar equipe e orçamento.

Tudo começa no planejamento. O ChatGPT atua como roteirista e estrategista, ajudando a criar pautas mensais, definir o tom de cada postagem e adaptar a linguagem para diferentes plataformas. Assim, cada publicação se torna parte de uma narrativa contínua, e não um post solto na timeline.

Com a estratégia definida, entram as imagens. O ChatGPT gera descrições e prompts calibrados, que o Midjourney transforma em visuais detalhados. Quando necessário, o Kling adiciona movimento e textura, criando peças híbridas que misturam foto e vídeo, real e digital, ideais para formatos curtos e dinâmicos.

Por fim, os vídeos dão ritmo e impacto. Para esse formato, o destaque vai para o Veo 3, acessível tanto no Google Flow quanto no LTX Studio, por exemplo, e para o Flora, que permitem criar conteúdos verticais com qualidade cinematográfica, explorando movimentos de câmera, cortes fluidos e narrativas mais complexas, prontas para ocupar Reels, TikTok e Shorts.

📈 A Adobe aponta que consistência de marca pode aumentar a receita entre 10% e 20%. Ou seja: mais do que postar, é sobre manter uma história coerente, que faça o público querer ver o próximo capítulo.

5. Ensaios Fotográficos com Clone

Se nas redes sociais a história precisa de cadência, na fotografia o desafio é garantir qualidade, consistência e variedade sem multiplicar custo e logística.

É aí que entra a tecnologia de clone visual: a partir de uma única sessão real, é possível criar um modelo digital fiel, preservando proporções, textura de pele, cabelo e postura, e gerar novas imagens sempre que necessário, sem voltar ao set.

O mercado aponta que essa é uma direção promissora: com a pressão por campanhas mais rápidas e de menor custo, fluxos híbridos (captura real + síntese generativa) estão ganhando espaço em segmentos como moda, publicidade e e-commerce. Além da economia, há um benefício menos óbvio: consistência visual ao longo do tempo, algo que nem sempre é garantido quando se faz múltiplas sessões tradicionais.

No fim, trata-se de transformar a fotografia de um evento pontual em um ativo contínuo. O mesmo rosto, a mesma linguagem de marca, evoluindo ao ritmo da narrativa, e pronto para ser adaptado a qualquer nova necessidade criativa.

6. Fotografia Still de Produtos

No e-commerce e na publicidade, a fotografia still sempre foi sobre clareza e precisão, mostrando o produto com nitidez, sem distorções ou distrações. Mas, com a IA, o still deixa de ser apenas um registro técnico e passa a ser uma peça de storytelling visual.

O processo começa na captura real, afinal fotografar o produto garante fidelidade nas cores, nos materiais e nos detalhes de acabamento. É esse material base que dá segurança para qualquer variação posterior. A partir daí, a IA entra para criar ambientações impossíveis ou pouco viáveis no set.

O Photoshop assume o papel de costurar esses dois mundos. É nele que o reflexo no vidro é corrigido, que o rótulo é alinhado ao milímetro, que a sombra é ajustada para encaixar no novo cenário. A pós-produção faz com que o público nem perceba que parte da cena não existia no set.

Isso abre novas possibilidades de monetização: uma mesma foto base pode render múltiplas campanhas, como versão minimalista para o lançamento premium, versão vibrante para ações sazonais, versão conceitual para campanhas de marca. E tudo isso sem precisar fotografar novamente o produto.

Conclusão: o futuro criativo é de quem conecta técnica e visão

Na visão da Human, a inteligência artificial só faz sentido quando não é tratada como truque rápido, mas como infraestrutura criativa. Cada personagem, ilustração, foto ou vídeo não é um fim em si, mas uma peça de um sistema vivo, capaz de crescer, se adaptar e gerar valor muito além da primeira entrega.

A IA dá velocidade, mas é a visão que dá direção. É ela que transforma um banco de imagens em ativo comercial, um personagem em propriedade intelectual, um still de produto em narrativa aspiracional. Quando técnica e estratégia andam juntas, o resultado não é apenas “mais conteúdo”: é uma presença de marca consistente, capaz de atravessar plataformas, formatos e contextos sem perder identidade.

Para nós, o verdadeiro profissional criativo com IA é aquele que constrói ativos que se valorizam com o tempo. Não está apenas entregando trabalhos, está arquitetando universos, cultivando comunidades e criando histórias que podem durar anos.

O mercado já está aberto para isso. A questão é: você vai usar a IA para produzir mais do mesmo, ou para criar algo que ninguém mais pode replicar? 🚀

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