Freepik Spaces: a aposta do Freepik para competir com Flora e Weavy e ampliar a criação colaborativa com IA

Freepik Spaces: a aposta do Freepik para competir com Flora e Weavy e ampliar a criação colaborativa com IA

Freepik Spaces: a aposta do Freepik para competir com Flora e Weavy e ampliar a criação colaborativa com IA

12 de nov. de 2025

Human Picks

Staff

O Freepik se tornou uma referência essencial para quem cria conteúdo visual, graças ao seu enorme acervo de fotos, vetores e PSDs prontos, feitos para descomplicar a rotina. 

O problema é que quem trabalha em times criativos conhece bem o desafio que ainda existe, com a sensação de ter dezenas de abas abertas no navegador a cada novo projeto: uma janela para o gerador de IA, outra para aumentar a resolução da imagem, mais uma para aplicar o mockup final, e assim vai. Essa troca constante entre aplicativos quebra o ritmo e mata a produtividade justamente quando você mais precisa de fluidez.

Foi pensando em eliminar esse vai e vem entre janelas que surgiu o Spaces, novo recurso do pacote AI Creative Suite do Freepik. O que ele faz? A ferramenta une inteligência artificial, colaboração e produção multimídia, permitindo que equipes desenvolvam projetos do zero até a entrega final. Tudo acontece em uma tela infinita dentro de um mesmo ambiente. Na prática, o Spaces se apresenta como uma alternativa ao Flora e ao Weavy, usando nós para centralizar o fluxo criativo em um só lugar.

Colaboração em tempo real para equipes criativas

O Spaces funciona direto no navegador e foi pensado para atender tanto profissionais experientes quanto iniciantes. Na prática, o objetivo final é otimizar a produção e facilitar a colaboração para equipes remotas, que muitas vezes sofrem com a falta de um espaço unificado para trabalhar junto em tempo real. Quando todo mundo está na mesma tela, vendo as mesmas atualizações, fica muito mais fácil manter o alinhamento criativo e tomar decisões rápidas sobre a direção de arte.

Visualizando etapas de criação com sistema de nós

Uma das ideias centrais do Spaces é transformar o pensamento criativo em algo visível e totalmente estruturado. O sistema funciona a partir de nós conectados que representam cada etapa do processo de criação, permitindo visualizar a sequência de ações como se fosse um mapa mental. 

Essa organização ajuda você a enxergar seu próprio fluxo de trabalho com mais clareza e ainda torna o processo transparente para quem colabora no projeto. Com tudo reunido em um só lugar, o Spaces transforma o que antes era abstrato em algo visual e fácil de acompanhar, mostrando como as ideias ganham forma e evoluem dentro do ambiente integrado.

IA que trabalha sem pausar sua produção

Enquanto muitas ferramentas de IA exigem que você aguarde o término da geração de um conteúdo para continuar o trabalho, o Spaces elimina essa limitação, e a grande sacada é que cada nó funciona de maneira independente. Isso permite que a equipe continue desenvolvendo outras partes do projeto simultaneamente, enquanto a IA faz uma tarefa específica, tornando o processo mais dinâmico e sem pausas desnecessárias.

O resultado é que o fluxo anda muito mais rápido, evitando retrabalho. Se algo muda no início, como um modelo de IA ou uma instrução de prompt, é possível aplicar a modificação naquele nó e estendê-la a todos os seguintes, sem precisar refazer tudo manualmente.

Na prática, o workflow é construído com módulos de funções específicas, por exemplo:

  • Um nó pode ser o Gerador de Imagens, responsável por criar a arte inicial a partir de um prompt.

  • Outro pode ser o Upscaler, que aprimora a resolução sem que você precise recorrer a softwares externos.

  • Em seguida, entra o Criador de Mockups e layouts visuais, que aplica a arte em contextos de cena, ambientes 3D, storyboards ou quadros de vídeo, permitindo visualizar como aquele conteúdo se comporta em produções reais.

  • Se o trabalho exigir ajustes rápidos de cor, texto, enquadramento ou luz, o editor integrado resolve tudo ali mesmo, garantindo um processo contínuo e eficiente.

Há ainda o nó Assistente, que você consegue usar para sugerir prompts mais eficientes e melhorar os resultados gerados, mantendo a coerência visual do projeto. Além disso, você pode gerar diferentes recursos de IA a partir do mesmo prompt, criando variações de imagem, vídeo ou texto com base em um único estímulo, o que facilita a comparação de resultados e ajuda a manter a consistência estética.Tudo isso sendo refinado no mesmo lugar, sob o olhar coletivo e sem precisar de ferramentas adicionais ou exportação de arquivos.

Freepik, Flora e Figma Weave: entendendo as diferenças de cada ferramenta

O conceito de fluxo de trabalho baseado em nós não é novidade e já vinha sendo explorado por plataformas como o Flora e a antiga Weavy, adquirida pelo Figma em outubro de 2025. O que muda entre elas é o foco, já que cada uma prioriza um aspecto diferente: escala de produção, liberdade técnica ou integração nativa com prototipagem.

Freepik Spaces: o foco na escala e no acervo

O Spaces escolheu um caminho que prioriza a velocidade e o volume. Em vez de apostar em automações complexas, ele adota o modelo de nós para tornar o processo criativo mais ágil.

A plataforma funciona como um ponto de encontro criativo, unindo o modelo próprio Imagine, da Freepik, a uma série de outras IAs de ponta como Flux, Mystic, Nano-Banana, Ideogram 3, Seedream 3.0, Seedream 4.0, GPT e Runway Gen-4. Tudo isso voltado para gerar imagens, mockups e variações de campanha, aproveitando o amplo acervo de imagens da Freepik. Seu diferencial é a ligação com a biblioteca da marca, eliminando a necessidade de buscar materiais externos e transformando o acervo da marca em combustível direto para a criação. O resultado é um fluxo mais rápido e uma estética consistente, essencial para quem lida com prazos curtos e grandes volumes de entrega.

Para manter a coerência visual, o Spaces usa técnicas de ajuste fino chamadas LoRAs, que funcionam como um treinamento rápido baseado em um conjunto pequeno de imagens escolhidas por você. Assim, dá para alcançar o estilo desejado sem precisar reconfigurar todo o modelo, mantendo o Freepik no seu ritmo e com a sua identidade.

FLORA AI: diferentes modelos para controle artístico profundo

O Flora AI transforma a criação artística ao unir simplicidade e inteligência adaptativa de um jeito bem equilibrado. Baseado em redes neurais que aprendem com cada uso, ele gera imagens únicas a partir de descrições textuais, combinando agilidade com personalização.

A plataforma trabalha com modelos potentes como Higgsfiels Soul, Nano-Banana e Seedream 4.0 para imagens, além de contar com Sora 2, Veo 3.1 e WAN 2.5 quando você precisa gerar vídeos. 

O grande diferencial é atuar como um orquestrador inteligente. Em vez de usar um único modelo proprietário, ele funciona como uma mesa de controle que conecta os melhores sistemas de IA do mercado, como Flux Pro, Kling Pro, Minimax, Luma e Hailuo, todos integrados por meio de seus nós avançados.

Essa estrutura oferece flexibilidade para misturar estéticas e estilos em um sistema criativo que se adapta a cada mudança. É o espaço ideal para quem busca controle artístico profundo e quer experimentar novas combinações sem se prender a uma única tecnologia.

Figma Weave: integração nativa e ciclo completo para design de código

Assim como o Flora, o Figma Weave combina diversos modelos de IA (incluindo GPT img 1, Wan, SD 3.5, Pista Gen-4, Imagem 3, Veo 3, Recraft V3, Kling, Flux Pro 1.1 Ultra, Vídeo Minimax, Ideograma V3, Raio Luma 2, Imagem Minimax 01, Hunyuan e Bria) com ferramentas de edição profissional dentro de uma interface de nós. No entanto, sua principal força está na integração nativa com o ecossistema Figma, que conecta IA, design e código de forma fluida.

Voltado principalmente para equipes de UI/UX e Design de Produto, o Weave é a ponte entre a criação de ativos com IA e a estrutura de Design System de uma empresa, gerando imagens, animações e efeitos com as especificações exatas de cor, tipografia e espaçamento já definidos no Figma. O resultado é um ativo pronto para uso em protótipos e desenvolvimento, sem necessidade de retrabalho.

Entre seus destaques estão a adesão automática às regras de design, a integração direta com o GitHub por meio do sistema Code Connect e o suporte do Figma MCP Server, que conecta os fluxos de design e código aos agentes de IA. As ferramentas de prototipagem também permitem criar animações, interações e sobreposições mais sofisticadas, facilitando o feedback das equipes e acelerando o processo de entrega.

Essa integração total, do rascunho ao código, faz do Weave uma ferramenta estratégica para times de design de produto. Ele acelera o ciclo de desenvolvimento e transforma a IA em uma aliada estrutural que elimina quebras e retrabalho entre design e engenharia.

Por que essa diferença estratégica é importante

As três plataformas nasceram da mesma base, o fluxo de trabalho em nós, mas cada uma leva essa ideia para um caminho diferente. A escolha não é sobre qual tem a IA mais poderosa, e sim sobre o que faz mais sentido para o seu ritmo e suas prioridades.

Para te ajudar a decidir:

  • Se a sua ideia é produzir conteúdo com agilidade e em grande escala, o Spaces surge como a escolha mais prática.

  • Já quem busca controle total e liberdade para experimentar, encontra no Flora AI o parceiro certo para dar vida à própria visão criativa.

  • Por outro lado, se a prioridade é unir design e código de forma eficiente, o Figma Weave se mostra um investimento mais inteligente.

Conclusão: a evolução do Freepik de biblioteca a plataforma de autoria com IA

O Freepik Spaces representa um ponto de virada para a marca, porque o que antes era apenas uma biblioteca de recursos visuais se tornou mais um espaço de experimentação e autoria. A IA aqui funciona como assistente de criação, sugerindo composições, cenários e elementos que você consegue adaptar ao seu contexto.

Assim, poder criar dezenas ou até centenas de variações mantendo a mesma identidade faz toda a diferença, especialmente para equipes que precisam entregar volume sem abrir mão de qualidade ou consistência.

Para quem trabalha com audiovisual, as possibilidades são bem claras: dá para gerar referências de iluminação, criar storyboards, planejar texturas, definir estilos visuais e até simular enquadramentos antes da captação. Isso deixa o processo mais leve, dinâmico e conectado às demandas reais de quem cria conteúdo visual.

A facilidade de uso do ambiente tem sido um ponto de grande destaque para a própria comunidade criativa. Além disso, as primeiras impressões mostram que o recurso de executar várias gerações simultaneamente em nós de imagem independentes é um grande acerto, deixando o trabalho mais confortável e eficiente.

No fim das contas, o maior benefício é a acessibilidade e o potencial de integração que uma plataforma robusta como o Freepik oferece. O Spaces reforça uma visão de IA focada na autonomia criativa, em que a automação não substitui o olhar humano, mas amplia as possibilidades. Cada função nova foi pensada para deixar o processo mais fluido e menos técnico, preservando a essência do olhar artístico como protagonista.

Mais do que acompanhar tendências, o Freepik mostra que quer crescer e evoluir junto com seus usuários, ajudando a consolidar um novo padrão no mercado visual, baseado em criação integrada com IA. A promessa é direta: menos janelas abertas, mais foco e mais fluidez, o que se traduz em um jeito novo de dar forma às ideias.

Quer dominar a consistência visual em escala? Veja no nosso guia de como criar variações de campanha com IA mantendo consistência e identidade visual.








Update

Receba as Novidades do Mundo da IA e do Mercado Criativo

Todas as quintas, às 10h.

CRIATIVIDADE

TECNOLOGIA

Update

Receba as Novidades do Mundo da IA e do Mercado Criativo

Todas as quintas, às 10h.

CRIATIVIDADE

TECNOLOGIA

Update

Receba as Novidades do Mundo da IA e do Mercado Criativo

Todas as quintas, às 10h.

CRIATIVIDADE

TECNOLOGIA