Ferramentas para medir performance
Antes de sair otimizando seu site, é essencial saber onde você está e para onde pode ir. Ferramentas como o Lighthouse e o PageSpeed Insights ajudam a diagnosticar gargalos e indicar boas práticas. Uma dica valiosa é testar seu site em uma aba anônima, sem extensões ativas — isso garante que nada interfira na medição e simule melhor a experiência real do usuário.
Estrutura
A forma como você estrutura o site impacta diretamente na performance. No Framer, por exemplo, seguir boas práticas de camadas e uso consciente de Div
e Sections
faz muita diferença. Um site bem estruturado carrega mais rápido, é mais fácil de manter e responde melhor em diferentes dispositivos.
Vídeos
Vídeos são elementos pesados por natureza — e, mal otimizados, podem derrubar a performance do seu site. Use ferramentas como HandBrake ou FFmpeg para comprimir os arquivos e, sempre que possível, hospede-os em plataformas como YouTube ou Vimeo. O Framer, por exemplo, exibe vídeos sempre em resolução original, o que pode ser um problema em redes lentas.
Outra dica importante: vídeos em loop e sem controles devem ser silenciosos e leves, para que não consumam largura de banda à toa. E lembre-se: cada vídeo deve ter uma capa (thumbnail), o que também contribui para o SEO.
Imagens
Imagens são um dos principais fatores de lentidão em sites mal otimizados. Por isso, prefira formatos modernos como WebP e AVIF, que oferecem alta qualidade com tamanhos reduzidos. Evite subir imagens maiores do que o necessário e, se possível, controle o tamanho por dispositivo. Para logos e ícones, use SVG sempre que puder — eles são leves, vetoriais e escalam bem.
Estilos de Texto
O SEO e a performance andam de mãos dadas. Evite usar múltiplos H1 em uma mesma página. Configure corretamente todos os níveis de heading (H1 a H6) e estilos de parágrafo. Isso ajuda não só no carregamento do site, mas também na escaneabilidade e indexação pelo Google.
Tags de Acessibilidade
A performance de um site também está ligada à sua estrutura semântica. Utilize tags como section
, header
, footer
e main
corretamente. Além disso, use atributos como aria-label
para botões, contribuindo com a acessibilidade e tornando seu HTML mais limpo e compreensível.
Códigos
Menos é mais. Evite o uso excessivo de códigos embutidos (embed
) e scripts de terceiros que não sejam realmente necessários. Cada linha de código que você adiciona pode representar milissegundos a mais no carregamento — e isso se acumula rapidamente.
Animações
Animações trazem vida ao design, mas devem ser utilizadas com moderação. Exagerar nas interações pode comprometer o desempenho, principalmente em dispositivos mais antigos. Evite animar muitos elementos logo no topo da página e use efeitos que só aparecem quando o usuário rola para baixo, como os baseados em scroll
. Ferramentas como Appear effects
podem ser suas aliadas se bem utilizadas.
Componentes
A repetição de elementos no projeto é inevitável, e é justamente por isso que componentizar é tão importante. Use componentes reutilizáveis sempre que possível — eles reduzem o tamanho final do site, ajudam na organização e melhoram o tempo de carregamento.
Fonts
Escolha suas fontes com atenção. Prefira as do Google Fonts, que já são otimizadas para web. Tente se manter entre pesos como Light
e Extra Bold
para evitar o carregamento de muitos arquivos. Ah, e certifique-se de que sua ferramenta (como o Framer) esteja usando font-display: swap
, para evitar aquele famoso flash branco antes do texto aparecer.
Configurações do Site
Antes de publicar, revise as metatags básicas: título, descrição, favicon e imagem de compartilhamento social. Além de melhorar a visualização em redes sociais, essas informações ajudam o site a ser melhor ranqueado pelos mecanismos de busca.
Incorporações externas e iFrames
Adicione com cautela conteúdos externos, como formulários do HubSpot ou gráficos em 3D com Spline. Apesar de úteis, esses recursos muitas vezes são carregados de forma assíncrona e podem prejudicar o tempo de carregamento da página principal.
Shadows e Blurs
Sombras e desfoques dão profundidade ao design, mas podem se tornar vilões da performance. Use-os com moderação e, sempre que possível, mantenha valores de blur abaixo de 10. Isso evita travamentos em scrolls e animações, principalmente em dispositivos menos potentes.